As pequenas e médias empresas (PMEs) de Goiás aumentaram em 175% o seu faturamento com as vendas online no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2020. As PMEs de Goiás movimentaram mais de R$ 26 milhões, contra os mais de R$ 9 milhões calculados no mesmo período do ano passado. Já o volume de pedidos cresceu 167%, saltando de de 43 mil no primeiro semestre de 2020 para mais de 115 mil no mesmo período de 2021. Esses resultados são baseados no banco de dados da Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 85 mil lojas virtuais na região, em sua maioria, geridas por pequenos e médios empreendedores (PMEs).
Goiás é líder no faturamento de e-commerce da região Centro-Oeste, ocupa a décima posição no ranking dos estados que mais faturaram nesta primeira metade do ano e ficou em sétimo lugar entre os que mais cresceram seu faturamento acumulado. Em todo o país, as pequenas e médias empresas aumentaram em 140% o seu faturamento com as vendas online em comparação com o mesmo período do ano passado.
No Brasil, as PMEs aumentaram em 140% o seu faturamento com as vendas online nos primeiros seis meses de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, esses empreendedores movimentaram mais de R$ 1 bilhão, contra os R$ 428 milhões calculados no mesmo período de 2020. São Paulo continua sendo o estado que mais fatura com as vendas online no país. Somente neste primeiro semestre, os pequenos e médios empreendedores da região movimentaram mais de R$ 347,4 milhões. Minas Gerais foi o segundo estado com maior faturamento, calculado em R$ 106 milhões, seguido por Rio de Janeiro (R$ 87,7 milhões).
“Além das pessoas que já tinham o hábito de adquirir produtos online, calculamos que mais de 3 milhões de brasileiros compraram pela internet pela primeira vez neste primeiro semestre. Isso comprova que realmente houve uma mudança nos hábitos de consumo e que veio para ficar”, afirma Alejandro Vázquez, CCO e co-fundador da Nuvemshop. “Para o próximo semestre, acreditamos que os números continuarão crescendo, principalmente pelo fato de que teremos datas comerciais que são importantes para o e-commerce, como Black Friday e Natal”, frisa.
Para Vázquez, a previsão é que o comércio digital continue em expansão no Brasil, tornando-se um hábito constante de consumo para a maioria dos brasileiros. “Prevemos uma disrupção massiva no comércio entre os próximos 15 e 20 anos, o que nos deixa confiantes de que, em média, 80% das vendas passarão de alguma forma por plataformas digitais”, afirma.
Fonte: Empreender em Goiás
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